terça-feira, 27 de março de 2012

NOVA DESCOBERTA: PÍLULA QUE ABSORVE RADIOATIVIDADE

Uma equipe de cientistas está desenvolvendo uma pílula que pode absorver e reduzir a concentração de substâncias radioativas de líquidos como leite, água e sucos, informou nesta terça-feira a Sociedade Americana de Química.

 A cápsula apresentada em reunião do organismo poderá ser utilizada em grande escala por empresas alimentícias e consumidores comuns para evitar as dúvidas sobre a contaminação radioativa de alimentos.
Os criadores citaram as preocupações atuais sobre o terrorismo com material radioativo ou após o acidente nuclear de Fukushima Daiichi, que contaminou alimentos em áreas próximas à usina afetada pelo terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março de 2011 no Japão.
'Desenvolvemos (a pílula) para a descontaminação radioativa de água e bebidas de um composto que em sua origem se desenvolve para a exploração dos oceanos na busca por urânio e para retirar metais pesados e urânio de água contaminada', declarou Allen Apblett, professor da Universidade de Oklahoma.
A pílula está composta por nanopartículas de óxidos metálicos, que reagem com certos materiais radioativos e os absorvem, de modo que uma vez retirada a cápsula se reduz a concentração de substâncias perigosas.
A cápsula pode atrair os actinídeos da tabela periódica, que são radioativos, entre eles plutônio e urânio, além de outras partículas como chumbo, arsênico e estrôncio, relacionados normalmente com íons radioativos derivados da fissão nuclear.
Os pesquisadores asseguram que nos testes preliminares em laboratório a nova tecnologia permitiu reduzir a concentração de materiais radioativos a níveis não detectáveis, mas não detalharam se a pílula funciona com altas concentrações.
Os responsáveis pela invenção estão tentando avançar na comercialização da pílula, que por enquanto seria utilizada principalmente para eliminar chumbo, cádmio e estrôncio de suplementos dietéticos com cálcio.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 19 de março de 2012

Detecção de Nódulos Hepáticos por Métodos de Imagem





A detecção de nódulos hepáticos através dos métodos de imagem têm um impacto semelhante na década atual aos estudos relacionados à investigação de nódulo pulmonar solitário no final do século passado.A Dra. Carmem Silvia do Val nas considerações iniciais da sua tese destacou a evolução constante dos métodos de imagem “ o que têm levado ao aprimoramento da detecção dos nódulos de carcinoma hepatocelular em pacientes cirróticos”.
O trabalho voltou-se para análise específica de 20 pacientes que estavam na fila de espera de transplante hepático propôs comparar prospectivamente a sensibilidade e a especificidade dos diferentes métodos dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem na detecção de nódulo hepáticos.
Os pacientes do referido grupo foram avaliados pela ultrassonografia ( por dois examinadores independentes US1 e US2), ressonância magnética (RM) e pela tomografia computadorizada (TC). Os resultados foram comparados com os explantes hepáticos para avaliar os nódulos quanto à localização e ao diâmetro e foram classificados como macronódulo regenerativo, nódulo displásico, carcinoma hepatocelular, hemangioma e hepatocolangiocarcinoma.
Os níveis de sensibilidade e especificidade foram calculadas através de tabelas 2 x 2 e o teorema de Bayes. O nível de significância adotado foi de 5%.
Resultados
O exame anatomopatológico classificou 50 nódulos: 27 (54%) como macronódulo regenerativo, 12 (24%) como carcinoma hepatocelular, 9 (18%) como nódulos displasicos, 1 (2,0%) como hemangioma, 1 (2,0%) como hepatocolangiocarcinoma.
A sensibilidade e a especificidade para detecção de nódulos em geral foram 20% (10/50) e 95% para US1; 18% (09/50) e 98% para US2; 24% (12/50) e 96% para RM;18% (10/50) e 96% para T, respectivamente.
A sensibilidade e a especificidade para detecção de carcinoma hepatocelular foram 42% ( 05/12) e 87% para US1; 42% (05/12) e 89% para US2; 58% ( 07/12 e 87% para RM; e 50% (06/12) e 92% para TC, respectivamente.
A autora conclui que os métodos diagnósticos por imagem avaliados apresentaram sensibilidade e especificidade semelhantes para detecção de nódulos no fígado cirrótico.
A banca examinadora, na foto com a dra. Carmen Silvia Cerqueira do Val Fausto, após sua aprovação foi constituída pelos profs;. Maria Cristina Chemmas, presidente e orientadora, David Carlos Sigueoka, Evandro Sobroza de Mello, Sergio Aron Ajzen e Ilka Regina Souza de Oliveira.
 Fonte: Radiology.com.br