quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AUMENTO DO NÚMERO DE TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS E RADIOTERÁPICOS, DEVIDO AO POSSÍVEL AUMENTO DOS CASOS DE LINFOMA



O linfoma do tipo não Hodgkin, doença que acometeu a presidente Dilma Rousseff e contra a qual o ator Reynaldo Gianecchini está em tratamento, apareceu pela primeira vez nas estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Entre as mulheres, o Estado de São Paulo lidera a previsão de novos casos para o próximo ano: são esperados 7,08 tumores a cada 100 mil mulheres paulistas.

 O linfoma entra pela primeira vez nas estimativas pela sua magnitude, com uma incidência acima das leucemias, tanto em homens como em mulheres, afirma o coordenador-geral de Assuntos Estratégicos do Inca, Carlos Noronha. O linfoma é mais incidente na população idosa. O envelhecimento da população corrobora para o surgimento da doença, explica o hematologista Garles Matias Vieira, médico do Hospital A.C. Camargo. Também há outros fatores. O uso de terapias imunossupressoras, para o tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, doença de Crohn, ou para evitar a rejeição de órgão transplantado favorece o surgimento do linfoma, completa.



O linfoma não Hodgkin é um câncer do sistema linfático e tem mais de 20 subtipos diferentes catalogados pela Organização Mundial de Saúde. Os primeiros sintomas incluem o aumento de gânglios (popularmente conhecidos como nódulos ou ínguas), que ficam palpáveis no pescoço, axilas, virilha. Outros sinas da doença são febre persistente por mais de 15 dias e perda não intencional de mais de 10% do peso. O tratamento varia conforme o subtipo da doença - radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea.

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BLOG DO TECNÓLOGO: Entrevista com Tecnólogos - Pernambuco: 3ª Entrevista com Tecnólogos em Radiologia Por Mariana Duarte Nome: Edméa Gomes de Andrade Situação acadêmica...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rastreamento de células cancerosas

 



Médicos anunciaram a aplicação de um teste genético de amplo espectro que rastreia mutações em células cancerosas para ajudar a adequar o tratamento de pacientes com tumores malignos no pulmão. 

Usado em pacientes com câncer de pulmão do tipo não pequenas células (NSCLC), a técnica fez tanto sucesso que a equipe agora a adota para tratar tumores malignos colorretais, de mama e cérebro, além de avaliar sua aplicação na leucemia, afirmaram os especialistas no artigo, publicado na edição desta quarta-feira dos Anais de Oncologia, periódico científico europeu especializado em câncer. 

A meta é identificar mutações genéticas específicas que fazem com que as células se dividam e multipliquem de forma descontrolada.
O próximo passo é atacar estas mutações com "drogas inteligentes" que bloqueiam a enzima que possibilita a proliferação das células.
Medicamentos sob medida são considerados armas de precisão, pois rastreiam o tipo de célula maligna, ao contrário da quimioterapia, que atua mais como uma arma de caça. 

"Escolher o tratamento correto pode elevar as taxas de resposta [aos medicamentos] em pacientes com NSCLC de 20% a 30%, em média, para 60% a 75% e melhorar a sobrevivência", afirmou Lecia Sequist, da Escola Médica de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, que dirigiram a pesquisa. 

O teste, denominado SNaPshot, busca 50 áreas de mutação em 14 genes, conhecidos por desempenhar um papel em cânceres NSCLC.
A técnica, denominada reação em cadeia da polimerase (PCR, na sigla em inglês), leva em média menos de três semanas para obter resultado, ao fazer o rápido rastreamento de métodos tradicionais para amplificar e analisar amostras genéticas.
Os pesquisadores analisaram tecido retirado de 589 pacientes em um teste de 14 meses e encontraram uma ou mais mutações em pouco mais da metade das amostras. 

Dos 589 pacientes, houve 353 com câncer em estágio avançado. E em 170 destes, os médicos conseguiram identificar um ou mais genes problemáticos.
Esta descoberta abriu o caminho para que 78 pacientes recebessem tratamentos direcionados. 

Segundo Sequest, esta foi a primeira vez que uma rede ampla de genes defeituosos foi levantada para criar um genótipo ou perfil genético, para uso no tratamento do câncer.
"Nosso estudo é excitante porque demonstra que de fato é possível integrar, hoje, testes de biomarcadores genéticos múltiplos à atribulada prática clínica e levar aos pacientes terapias personalizadas", afirmou, em comunicado. 

A genotipia é uma ferramenta de rápido desenvolvimento na medicina preventiva, ajudando os médicos a identificar, por exemplo, as mulheres com risco de desenvolver câncer de mama.

Vacina contra tumores e lesões do HPV

 




Pesquisadores da USP desenvolveram uma vacina contra tumores e lesões pré-cancerosas causadas pelo HPV.
O vírus é responsável por tumores de colo do útero, cabeça, pescoço, ânus e pênis.
Diferentemente das vacinas disponíveis hoje na rede privada, que impedem a infecção pelo vírus, a novidade seria indicada para quem já se infectou e desenvolveu alguma lesão.
A imunização induz as células de defesa a reconhecer lesões e tumores desenvolvidos a partir do HPV 16 e atacá-los. O tipo 16 do vírus é um dos que mais causam câncer.
O estudo foi apresentado ontem por Luís Carlos Ferreira, professor da USP e chefe do laboratório de desenvolvimento de vacinas da universidade, na 26ª reunião anual da Fesbe (Federação de Sociedades de Biologia Experimental), que vai até amanhã, no Rio de Janeiro.
Os testes foram feitos em roedores, mas já há planos de realizar estudos clínicos em humanos daqui a um ano e meio, no HC de São Paulo. 

EFICÁCIA
 
Segundo Ferreira, a vacina é a mais eficaz do tipo já criada. "A vacina conseguiu reverter em 100% as lesões e os tumores com só uma dose."
Ele afirma que será possível produzir a vacina a um custo menor do que o da atual, que sai por R$ 900.
O pesquisador lembra que grande parte da população já teve contato com o vírus -estima-se que, até os 50 anos, 80% das mulheres serão infectadas por algum dos mais de cem tipos de HPV.
"Para muitas pessoas, uma vacina não preveniria mais contra infecções e seria mais eficiente se curasse lesões e câncer", afirma.
Cerca de 90% das lesões são eliminadas sem necessidade de intervenção, mas algumas delas levam ao câncer.
Para o câncer de colo do útero, o tratamento pode ser por cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação deles.
Ferreira diz que, no futuro, a imunização poderá se somar ao rol de tratamentos, especialmente nos casos mais avançados de tumor.
Max Mano, professor-assistente de oncologia da USP e médico do Icesp (Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira), diz acreditar que o desenvolvimento de vacinas contra o câncer causado por HPV é promissor.
"É uma questão de tempo para desenvolvermos tratamentos de câncer ao investigar o papel da imunidade nesse tipo de doença."
Mas ele afirma que muitas vacinas fracassaram nos últimos 30 anos. "O que funciona em animais pode não funcionar tão bem em humanos, porque nossa imunidade é mais complexa."

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